Entre as diversas tomadas de posição do novo SEC sobre a política dos museus, algumas feitas já durante a campanha eleitoral, chamando-lhe “experimentalista”, conta-se esta, especificamente sobre a questão da passagem do Museu Nacional de Arqueologia para a Cordoaria Nacional.
É naturalmente grande a expectativa de que possa finalmente haver agora algum bom-senso nas cabeças dos governantes, depois de terminado o ciclo do inefável Summavielle e da sua obsessão, talvez "guerra privada", em fazer cumprir cinquenta depois o projecto do Estado Novo para o MNA.
Blog
Em Portugal é fácil fazer leis e enumerar projetos. Parte das leis são tão boas que não se destinam a ser cumpridas.
15 Abril 2010
Correio da Manhã
Por: Francisco José Viegas, Escritor
Quanto aos projetos, basta anunciá-los, como tem acontecido a vários museus – o da Língua Portuguesa (o Brasil tem um, magnífico, que devia encher-nos de orgulho), o do Mar e, agora, o da Viagem ou dos Descobrimentos Portugueses.
Planear um museu, justificá-lo, programá-lo, construí-lo e reunir os fundos necessários são etapas de um longo caminho. Seria lamentável que o currículo da ministra da Cultura, que tem corrigido vários passos em falso cometidos antes do seu consulado, anunciasse mais um projeto tão volátil como os anteriores. Esperemos que a polémica sobre a nova localização do Museu de Arqueologia não seja apenas um pretexto ainda mais volátil.
sábado, 18 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
O inefável Summavielle desiste... a poucos dias de se ir embora
Em declarações à LUSA, o ainda SEC, Elísio Summavielle, informa que a decisão sobre a "Casa da Arqueologia" (alguém sabe o que isso é ?) fica adiada para o futuro Governo.
Paz à sua alma.
Mas nem na despedida, o inefável Summavielle tem um pingo de dignidade:
Primeiro, fala de uma tal "casa da arqueologia" e ignora a existência do MNA, como se lhe fosse dada a faculdade de extinguir um museu mais do que centenário, ou sequer de lhe mudar o nome.
Segundo, diz que programas e estudos estão feitos e que "há condições" para avançar, mas pergunta-se onde estão esses estudos para que possam ser vistos e discutidos.
Terceiro, tudo se resume na cabeça deste senhor a "exposições de prestígio" - bem se vê que não sabe o que é um museu em geral e o MNA em particular.
Paz à sua alma.
Mas nem na despedida, o inefável Summavielle tem um pingo de dignidade:
Primeiro, fala de uma tal "casa da arqueologia" e ignora a existência do MNA, como se lhe fosse dada a faculdade de extinguir um museu mais do que centenário, ou sequer de lhe mudar o nome.
Segundo, diz que programas e estudos estão feitos e que "há condições" para avançar, mas pergunta-se onde estão esses estudos para que possam ser vistos e discutidos.
Terceiro, tudo se resume na cabeça deste senhor a "exposições de prestígio" - bem se vê que não sabe o que é um museu em geral e o MNA em particular.
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