O FUTURO DO MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA EXIGE PONDERAÇÃO E RESPEITO


Com a publicação da saudação do Dr. Luís Raposo aos Amigos do MNA, do artigo do jornal Publico e da notícia da Antena 1, todos abaixo transcritos, chega ao fim a missão deste blogue independente,
feito por alguns amigos do MNA.

A luta travada nos últimos anos em defesa do MNA, impedindo a sua transferência para a Fábrica da Cordoaria Nacional, foi coroada de êxito.

Ao Dr. Luís Raposo desejamos as maiores venturas na continuação da sua carreira profissional.

Se um dia o MNA voltar a estar em perigo, regressaremos,

porque por agora apenas hibernamos.




terça-feira, 20 de julho de 2010

Protocolo: Canavilhas contra recomendação da assembleia

Para que fique registada, transcreve-se a notícia de hoje do Correio da Manhã. Será útil futuramente. Tal como agora o são os recortes que levavam outra ministra a fazer orelhas moucas aos protestos contra a extinção do Museu de Arte Popular e a louvar a criação de um novo Museu da Lúngua...

Ministra ignora conselho

Por: Ana Maria Ribeiro


Apesar da recomendação da Assembleia da República (AR) – que tinha apelado à suspensão da transferência do Museu da Arqueologia para a Cordoaria Nacional –, a ministra da Cultura anunciou ontem que o espólio do museu vai mesmo sair de Belém, onde se encontra actualmente, e onde deverá ser substituído por um novo pólo museológico, dedicado aos Descobrimentos Portugueses.


"As recomendações da AR são sempre muito úteis, mas quem governa é o Governo", disse Gabriela Canavilhas, pouco depois da assinatura do protocolo que permite todas as mudanças e que envolve, além do Ministério da Cultura, os ministérios da Defesa e das Finanças.
As verbas envolvidas são, para já, tabu, mas ficou a saber-se quem vai pagar a transferência e a reestruturação do Museu da Marinha.
"A Cultura paga os custos dos projectos, a Defesa paga a manutenção e actividade dos núcleos museológicos", explicou Santos Silva, ministro da Defesa Nacional.
Para já, foi nomeada uma Comissão, que começa a trabalhar em Setembro próximo e que terá o prazo de 180 dias para elaborar os projectos na sua especificidade. Deverá, inclusivamente, "propor soluções de auto-financiamento" para os ditos museus, adiantou Augusto Santos Silva. Ao que Gabriela Canavilhas acrescentou que "só então serão conhecidas as verbas envolvidas num processo necessariamente demorado". "As obras nunca deverão estar concluídas antes de 2012", afirmou.

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