O FUTURO DO MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA EXIGE PONDERAÇÃO E RESPEITO


Com a publicação da saudação do Dr. Luís Raposo aos Amigos do MNA, do artigo do jornal Publico e da notícia da Antena 1, todos abaixo transcritos, chega ao fim a missão deste blogue independente,
feito por alguns amigos do MNA.

A luta travada nos últimos anos em defesa do MNA, impedindo a sua transferência para a Fábrica da Cordoaria Nacional, foi coroada de êxito.

Ao Dr. Luís Raposo desejamos as maiores venturas na continuação da sua carreira profissional.

Se um dia o MNA voltar a estar em perigo, regressaremos,

porque por agora apenas hibernamos.




quarta-feira, 31 de março de 2010

Declaração do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras do Porto

Foi-nos agora enviada a seguinte Declaração, aprovada por unanimidade em reunião do Conselho do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, realizada em 11 de Março de 2009. Sem prejuízo de tomadas de posição desta e de outras Universidades Portuguesas, mais especificamente referentes à situação actual e que sabemos estarem em preparação, esta Declaração mantém toda a validade e por isso a divulgamos neste blogue.


Os docentes/investigadores do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras do Porto têm seguido com atenção as notícias vindas a público quanto à remodelação da área de Belém, em Lisboa, envolvendo a construção de um novo Museu dos Coches, a alteração de instalações dos serviços de Arqueologia do IGESPAR e a relocalização do Museu Nacional de Arqueologia, instalado desde há muitas décadas na área dos Jerónimos, com tudo o que isso tem de localização simbólica.

Implicando este assunto complexas decisões técnicas e políticas, correlacionando vários patrimónios (urbanístico, museológico, artístico, arqueológico), os quais, obviamente, não são apenas patrimónios de Lisboa, mas de todo o país, cumpre manifestar a necessidade de que as soluções encontradas ou a encontrar obedeçam a um plano de conjunto, no qual nenhum património, nomeadamente o arqueológico, fique desvalorizado ou em posição de menoridade, mesmo que temporariamente, quer na sua localização, quer nas condições da disponibilização pública dos seus bens e serviços.

Essa preocupação é particularmente crucial no que diz respeito ao Museu Nacional de Arqueologia e às tarefas que executa, uma vez que, para além de outras considerações, esse museu constitui, de certo modo, o símbolo da Arqueologia portuguesa.

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