Na conversa de fim de tarde de hoje, os professores doutores António Galopim de Carvalho e Carlos Fiolhais falaram de ciência, de património e de museus de ciência e história natural.
O primeiro referiu-se à sua longa experiência na defesa do património geológico e paleontológico, de criação de geomonumentos e exomuseus. A situação concreta do Museu de História Natural de Lisboa, integrado agora no conceito algo difuso de “Museus da Politécnica” causou alguma apreensão entre os presentes pelo desconhecimento que se tem dos projectos existentes para aquele local.
O segundo, referiu-se em especial aos museus de Coimbra e ao projecto actualmente em curso de montagem da segunda fase do museu de ciência, reunindo colecções históricas de diferentes museus da Universidade.
Foi mais uma sessão muito animada em que se contrapôs o gosto pela descoberta, pelo conhecimento e as atitudes de modéstia e espírito democrático que deles resultam, com o cultivo da ignorância, atrevida por natureza. Foram referidos diversos casos deste tipo de comportamento, tendo o caso do MNA e da hipotética transferência para a Cordoaria Nacional sido dado como exemplo. Ambos os oradores manifestaram neste contexto a sua solidariedade para com o GAMNA e o MNA.
Carlos Fiolahis no uso da palavra.
Preside à mesa Maria do Sameiro Barroso, da direcção do GAMNA
António Galopim de Carvalho no uso da palavra.
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