Em 8 de Abril passado, o Director do MNA declarava ao Diário de Notícias que a sua vontade de diálogo e compromisso era tal que se o Ministério da Cultura indicasse que estava disposto a mandar realizar estudos geotécnicos sobre a Cordoaria, certificados por entidade idónea, ele poderia “abrir mão” da torre oca.
Aparentemente, esta disposição dialogante não encontrou eco, porque na audição parlamentar de 14 de Abril, o secretário de Estado da Cultura afirmava que já possuía todos os dados necessários à tomada da decisão política.
Afinal, parece que a posição dos titulares governamentais parece ter mudado… admitem agora, segundo notícia do jornal Público de 4 de Maio, que constituirão uma comissão que ficará encarregada de fazer os tais estudos geotécnicos. Terá sido essa a razão que levou o director do MNA a cumprir o que dissera quanto à sua maior maleabilidade quanto à torre oca.
Mas a questão de fundo mantém-se e o GAMNA não abdica dela: não pode haver decisão política de transferência do MNA para a Fábrica da Cordoaria Nacional sem previamente estarem feitos e validados os estudos geotécnicos que garantam a segurança do acervo. E já agora que indiquem os custos envolvidos.
Ou será que em Portugal os governantes decidem primeiro e mandam fazer os estudos depois ?
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ResponderEliminarPelo teor desta entrevista se conclui que 50 anos passados, pela mão de Gabriela Canavilhas e João Brigola, se cumpre o sonho de Américo Thomaz.
A memória do Estado Novo exulta.