O FUTURO DO MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA EXIGE PONDERAÇÃO E RESPEITO


Com a publicação da saudação do Dr. Luís Raposo aos Amigos do MNA, do artigo do jornal Publico e da notícia da Antena 1, todos abaixo transcritos, chega ao fim a missão deste blogue independente,
feito por alguns amigos do MNA.

A luta travada nos últimos anos em defesa do MNA, impedindo a sua transferência para a Fábrica da Cordoaria Nacional, foi coroada de êxito.

Ao Dr. Luís Raposo desejamos as maiores venturas na continuação da sua carreira profissional.

Se um dia o MNA voltar a estar em perigo, regressaremos,

porque por agora apenas hibernamos.




quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tempo longo, tempo curto… a arte como ferramenta humana de domínio do tempo

Em mais um conversa de fim de tarde, Diogo Pires Aurélio, professor universitário, especialista na área da comunicação e actualmente assessor do Senhor Presidente da República, referiu-se às múltiplas dimensões sociais do tempo longo, com especial relevo para o domínio dos bens materiais, das obras de arte, guardadas em museus. Na sua óptica, a arte constitui a mais universal forma de domínio do tempo e porventura a primeira em que o homem se assume como agente desse acto, retirando-o do domínio até aí exclusivamente reservado aos mitos e às religiões.
José Carlos Vasconcelos, jornalista, jurista, escritor e poeta, director do “Jornal de Letras”, desenvolveu o tema das durações na criação literária. A ideia de que a beleza pode constituir um elo, porventura “o” elo de ligação do efémero ao eterno encontra-se especialmente na poesia: "a beleza do efémero e a efemeridade da beleza", no dizer de Eugénio de Andrade, que foi várias vezes citado.

A sessão foi moderada pela Arqta. Helena Delgado, secretária-geral do GAMNA

Diogo Pires Aurélio no uso da palavra.

José Carlos Vasconcelos no uso da palavra.


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