A sessão inaugural foi dedicada ao tema MUSEUS NACIONAIS – ARQUIVOS DE MEMÓRIA e contou com as intervenções de Adília Alarcão, Natália Correia Guedes e José Cardim Ribeiro. Apresentou o ciclo e moderou a sessão o Presidente da Mesa da AG do GAMNA, Pedro Roseta.
Esteve presente larguíssima audiência, com relevo para muitos profissionais de museus.
A situação presente por que passa o MNA esteve subjacente e foi mesmo referida em várias intervenções, havendo consenso em a verdadeira solução para os problemas de instalação do Museu é da construção de raiz, em local apropriado de Lisboa.
Mereceu particular atenção o conceito de “Museu Nacional”, tendo sido proposto que a criação, extinção ou reinstalação de Museus com esta categoria constitui matéria de cidadania tão grave que impõe a adopção de métodos de decisão transparentes e democráticos, quer dizer, tecnicamente informados pela audição das comunidades de especialistas e sujeitos a discussão pública. É aliás essa norma que decorre do espírtio e da letra da Lei-Quadro de Museus que não está a ser devidamente cumprida. Estão em causa arquivos de memórias essenciais que não constituem propriedade de nenhum Governo particular, faltando legitimidade aos governantes para decidirem a seu bel-prazer.
Na 5ª feira, dia 22 de Abril, pelas 18 horas, o ciclo prossegue com uma sessão que promete: PATRIMÓNIO CULTURAL E CIDADANIA, com intervenções de Guilherme Oliveira Martins, Simonetta Luz Afonso e Raquel Henriques da Silva. Rigorosamente a não perder.
Aspecto geral
No uso da palavra, a Dra. Adília Alarcão.
No uso da palavra, a Dra. Natália Correia Guedes.
No uso da palavra, o Dr. José Cardim Ribeiro.
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