O FUTURO DO MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA EXIGE PONDERAÇÃO E RESPEITO


Com a publicação da saudação do Dr. Luís Raposo aos Amigos do MNA, do artigo do jornal Publico e da notícia da Antena 1, todos abaixo transcritos, chega ao fim a missão deste blogue independente,
feito por alguns amigos do MNA.

A luta travada nos últimos anos em defesa do MNA, impedindo a sua transferência para a Fábrica da Cordoaria Nacional, foi coroada de êxito.

Ao Dr. Luís Raposo desejamos as maiores venturas na continuação da sua carreira profissional.

Se um dia o MNA voltar a estar em perigo, regressaremos,

porque por agora apenas hibernamos.




sábado, 17 de abril de 2010

Um estudo geotécnico do LNEC custaria 40 a 50 mil euros, diz o Prof. Aníbal Costa ao semanário SOL - afinal de que têm medo Canavilhas e Summavielle ?

Em declarações ao semanário SOL, o Prof. Doutor Aníbal Costa, catedrático da Universidade de Aveiro e Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica diz que um estudo geotécnico pedido ao LNEC poderia custar entre 40 a 50 mil euros. Ou seja, um valor irrisório quando comparado com as dezenas de milhões de euros que estão em causa neste projecto e sobretudo quando comparado com a importância da defesa do acervo do MNA.
Lembramos que o Professor Aníbal Costa é o autor do parecer comparativo entre Jerónimos e Cordoaria, pedido pelo director do MNA, e que conclui que os dois locais não são idênticos em matéria de riscos, com desvantagem para a Cordoaria.
O estudo geotécnico encomendado ao LNEC em 2000 pelo MNA / IPM para saber das condições do Jerónimos demorou cinco meses a ser feito. Quer isto dizer que se a ministra Canavilhas tivesse mesmo cumprido o que prometeu aos jornais em Dezembro, esse estudo estaria agora quase pronto. Mas em vez disso entendeu confiar no secretário de Estado Summavielle, que lhe pôs nas mãos um parecer feito num mês, com base em estudos generalistas (o único estudo de pormenor, da empresa HIDRA, conclui que na Cordoaria existem efectivos riscos graves de inundação que requerem adopção de medidas de desvio de caudais do rio Seco e de impedimento de entrada de caudais do Tejo – o que nada foi ainda feito e só por si constitui impedimento da instalação do MNA naquele local).
Nestas condições, justifica-se plenamente a pergunta que o deputado do PCP João Oliveira colocou àqueles governantes na audição parlamentar da semana passada: de que têm medo os responsáveis do Ministério da Cultura ?
Será que a resposta só será obtida em tribunal ?

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